terça-feira, 13 de outubro de 2009

Como se resolve a INDISCIPLINA?


Hoje li uma matéria na revista Nova Escola que traz 7 sete soluções para o professor encaminhar o problema da indisciplina na escola. Segundo a revista ,não se trata de um manual de instruções. As questões ligadas à indisciplina são da natureza humana. Portanto, complexas e incertas. Esse é um ponto de partida para quem convive com o problema. Para se sair bem, é preciso estudar muito e sempre revisitar o tema.

1-Distinguir as regras morais das convencionais e discuti-la
NÃO CONFUNDA REGRAS Proibir o chiclete é uma convenção (questionável, por sinal). Ser solidário é uma regra moral. Nesse caso, a professora de Calvin misturou tudo.


2-Equilibrar de maneira justa sua reação a um problema EQUILIBRE AS AÇÕES Calvin provavelmente não fez nada grave, mas a expectativa do castigo desproporcional mostra como a escola parece estar acostumada a reagir de maneira inadequada

3-Conquistar autoridade com o saber e o respeito ao aluno
PRESERVE A AUTORIDADE Em vez de resolver a questão, a professora de Calvin transfere o problema para o diretor, que tinha muito menos condições do que ela de intervir na situação

4-Ter como objetivo construir um ambiente cooperativo
PROMOVA COOPERAÇÃO O clima pautado na colaboração e no respeito é mais eficiente porque não expõe as crianças, como Calvin e Susi, ao medo das sanções

5-Agir na hora certa e sempre manter a calma
É preciso chamar a atenção, mas sempre com respeito e mostrando que o grupo é que está sendo prejudicado, e não apenas você, pessoalmente. Tratar o estudante dessa forma faz com ele também perceba como agir em momentos de conflito.


6-Ficar alerta porque a indisciplina nunca acaba
Esse trabalho não tem fim. Mesmo que a equipe já esteja atenta e capacitada para encarar a indisciplina sob esse prisma mais amplo, é preciso manter o tema vivo.


7-Incentivar e respeitar a autonomia do aluno

VALORIZE A AUTONOMIA Uma aparente indisciplina, como esta bela atuação de Calvin, pode, na verdade, ser uma maneira de o aluno dizer que quer fazer as coisas de um jeito diferente.
Fonte:Revista Nova Escola 10/2009


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